quarta-feira, 24 de novembro de 2010

E agora, josé?

Quando eu acho que começo a entender as situações, o porquê da irônia da vida, vem uma coisa e embaralha minha cabeça toda denovo com várias interrogações. Quando eu acredito no melhor das pessoas pela milésima vez, vem determinado fato e me faz abominar tudo que é relacionado à ela. E aí, sem certeza de nada, de ninguém, olho pro lado buscando o apoio que deveria estar lá, qualquer um que fosse e não, ele não está. É muito complicado esse lance de relações interpessoais, as pessoas mentem, enganam, falam a verdade, fingem, sentem, são corretas e também erradas. As pessoas não tem uma linha de comportamento a que seguem e se alguém um dia disser que tem, é mentira. Não conheço uma pessoa se quer que não tenha sido hipócrita uma vez na vida, ou então no mínimo contraditória. Mesmo que sem querer... é da natureza do humano desapontar o outro, na maioria das vezes não porque quer, mas sim porque têm expectativas sobre às quais ele não é capaz de corresponder e muitas vezes nem sabe que existem. É aí que eu chego a uma conclusão, que na verdade nem deve ter sido eu quem cheguei, mas o grande erro das pessoas é criar expectativas sobre as outras. Porque não se pode depender de ninguém para resolver-se e ter expectativas sobre alguém é esperar que ele faça como seu ideal sugere. Se não acontecer como o planejado provavelmente você sairá frustrado, e eu particularmente não sei lhe dar com frustrações em hipótese alguma! Portanto estou trabalhando árduamente para aprender a esperar as coisas apenas de mim, pois posso me empenhar e correr atrás do que eu quero. Sem mais aprovações de terceiros, a vida é minha, deixa que eu cuido. Escrever sempre me ajudou, agora são só mais novescentas e noventa e nove interrogações para serem resolvidas. Espero que até lá essa "uma" ainda esteja concreta.

* E mais mil e uma coisa para serem ditas, mas deixa pra uma próxima.

(Esse texto não é nada além de uma avaliação da minha vida como um todo, nada pessoal, sem brincadeira).
Me deu uma vontade louca de escrever, de falar, de dissertar, coisa que há tempos não faço verdadeiramente. Eu tô com vontade de falar sobre tanta coisa, que eu até me perco em minhas próprias idéias. Falar sobre pessoas, atitudes, ironias e até do Brasil. É tudo misturado, intalado na garganta e pronto pra ser exposto. Minha maior dificuldade, talvez a única, é selecionar o que e em que ordem as coisas devem ser ditas. Meu impulso é de certa forma seletivo, mesmo que inconciente, se é que você consegue compreender. Mas eu sei que quando eu começar a gritar aqui, tudo vem como que a lava de um vulcão que é expelida e não se preocupa com a direção que vai, não por frieza, mas sim por ser tão explosiva, tão fervente, por ser tanta lava que ela vai pra todos os lados que alcança. Ficou tanto tempo presa, chegou a hora dela, né? É! Portanto daqui a um tempo quando a vontade passar a ser necessidade eu sei que vou cuspir tudo, vou enxer essas páginas de palavras com nexo, ou não, mas que pra mim farão todo o sentido. Geralmente meu impulso é só na hora em que a pressão sobe, o bicho pega e tudo tá subindo pra minha cabeça. Por enquanto eu só estou fervendo em pensamentos e com uma vontade de mandar muita coisa tomar no cu. E eu não tô revoltada não, é que eu não suporto não entender as coisas. E é por isso que eu penso, pra procurar os caminhos, com isso vou ficando louca, achando possibilidades e mirabolando idéias sem chegar a nada concreto, e enlouqueço. Por isso odeio pensar. E essa vida é tão doida, tão irônica, tão fodida e eu não entendo porra nenhuma por aqui. As coisas são uma grande merda e a gente aceita a camuflagem que as pessoas nos impõe numa boa, achando que tá sabendo de tudo. Olha a sua volta, tá tudo um lixo. E o que dá mais raiva ainda é que era pra tudo ser REALMENTE maravilhoso. Mas alguém começou a foder tudo....

* Nossa, porque vocês não morrem? Na moral :)