segunda-feira, 25 de abril de 2011

Ketrek.

Eu tentei. Só que tentar e esquecer não são duas coisas que funcionam bem juntas.
E, mesmo tentando, minhas mãos continuaram buscando teu corpo, em outras pessoas.
Meus olhos, desesperados, ainda procuravam pelo teu rosto no meio da multidão.
Ouvi mil vozes, procurando o timbre da sua risada.
Roubei diversos corações, mas não foi a mesma coisa.
E assim eu sigo, só… Tentando. Tentando, andando e continuando.

* Te aviso quando conseguir.

terça-feira, 19 de abril de 2011

É estranho não falar de amor, eu que sempre dissertei tanto sobre ele hoje já não acredito mais. Triste isso de não acreditar mais em algo que até ontem era motivo de vida, ? Um pouco. A gente se acostuma com tudo, até com o vazio. É claro que nos acostumamos tão mais fácil ao que é bom, ao amor, é incrível como em um piscar de olhos alguém que nunca acreditou em amor passa a acreditar piamente. Mais difícil é alguém que brigava por ele, hoje não crer mais. Tudo na vida são fases, tudo passa. A vida é passageira, meu querido, o tempo é fulgás. Creio agora em outras coisas, outros caminhos, mas em nenhum sorriso. Não acredito em olhar algum, muito menos em palavras ditas sob impulso. As pensadas então... essas tenho repulsa. Gosto das minhas palavras apenas, mas só das verdadeiras, as que invento eu desprezo. Passei a valorizar atitudes, e nem são toda. Estou cada dia mais seletiva quanto ao que gostar ou não, gosto cada vez menos de tudo. (Mas que mania a minha de sair da terceira pessoa e vir para a primeira, ein?! É que tento generalizar pra disfarçar, mas nunca consigo). Só tem uma coisa que me deixa bem ultimamente, a lua. Seu brilho e o modo como ela muda, sempre, suas várias fases me atraem. A cheia em especial, quando ela exibe brilho, esbanja beleza e sem pedir consegue tanta atenção. Gosto da lua porque apesar das várias fases, de alguns dias estar cansada demais do mundo pra aparecer, ela sempre está lá na imensidão azul. Por mais que não possa ser vista, ela ainda esta lá!
Ta aí, entendi tudo agora. A lua me entende. Por mais que eu esteja aqui toda perdida e descrente da vida, assim como a lua eu sei que em algum lugar, tudo o que eu sempre acreditei continua aqui. Eu só preciso arrumar um jeito de achar...

* arrumarei minha bagunça assim que tiver vontade, quando eu voltar a falar coisa com coisa eu volto. E se um dia eu voltar a acreditar no amor eu conto pra vocês.