quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O meu amor partiu, cansou dos meus vícios.
E mesmo que amanhã ele volte com outro feitiço, hoje, o meu amor partiu.
E nada vai, nada vai mudar isso.
Nada vai mudar na cama grudada em mim, nem meu rosto inchado de mágoa.
O sol se escondeu lá fora atrás de uma nuvem de água.
*Nas paredes nossa história e no teto a minha tela de cinema, e nela ainda vejo nosso esgrima de língua, os nossos raios, nossa antena.
Meu amor se expulsou de mim,cansou dos meus vícios.
E mesmo que amanhã ele volte com outro feitiço, hoje, meu amor partiu.
E nada vai, nada vai mudar isso.
Meu amor se expulsou de mim, hoje, meu amor partiu.

ps: estou viciada nessa música, acho a letra interessante e amo a melodia. Por isso postei, beijos.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

"Nós tínhamos uma coisa que chamo de 'identificazzione di una donna'. Era uma aproximação de alma que rolava comigo, com você (...) pessoas sensíveis, que têm uma alma parecida. As coisas que a gente escolhia para enxergar nesse mundo eram parecidas. Apontávamos para os mesmos lugares (...) Eu só queria que você soubesse do muito amor e ternura que eu tinha — e tenho — pra você. Acho que é bom a gente saber que existe desse jeito em alguém, como você existe em mim.

( Caio F. Abreu)

* Porque não é todo mundo que tem a sorte de encontrar uma alma que seja o reflexo da tua. Não são muitos os sortudos, que como eu, têm alguém no mundo que te complete só por existir.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

memories.

Lembranças, memórias, recordações. São momentos, histórias, espisódios passados que ficam guardados em nós. É como se fossem armazenados em um arquivo, que existe dentro da gente. Na maioria das vezes as memórias são agradáveis, se guardamos algo é porque queremos lembrar, certo? É porque queremos poder reviver aqueles períodos, né?

* NÃO!

Existem lembranças, as quais, eu deletaria se pudesse. Memórias que abrem cicatrizes, voltam a sangrar feridas. Estão presentes todos os dias, como algo que tivesse que ser lembrado, com o tempo chega o costume, e então a dor passa a se tornar normal, comum. Mas existem dias em que a dor é maior que a de costume, por um motivo, ou outro. Seja uma música, um fato, um cheiro, qualquer coisa que faça-nos reviver tal lembrança. E são nesses dias que as feridas abrem e não há quase nada que possa estancá-las. A dor, pela dor, se anestesia. E assim, o dia se vai, a ferida vai melhorando, voltando a dor comum - ou você é que se acostumou com um grau maior de sofrimento?

* Memórias te tornam forte, te ensinam a suportar.

Não é que seja mágoa, nem raiva, não é sentimento algum. É algo que já passou, porém, marcou e não há como apagar. É literalmente uma marca, mas nem sempre, visível. O que nos resta fazer é aprender a suportar toda a dor dos dias em que as lembranças resolvem voltar, ou cortar todos os vínculos com o que te faz reviver a dor.

* Eu prefiro enfrentar a dor e continuar aqui, me acostumando...

"Memórias, não são só memórias.
São fantasmas que me sopram aos ouvidos,
coisas que eu nem quero saber!"

terça-feira, 10 de agosto de 2010

É assim, algum dia na vida você se perde. Se não se perdeu ainda, aguarde, um dia você vai. Mas sinceramente, não precisa ter medo. Por mais obscura que pareça a sensação de perder-se de você mesma, e talvez ela realmente seja obsucura, quando você se encontra... Ah, quando se encontra, é a melhor coisa do mundo.

Deixe-me organizar os fatos:

*Algum dia, ainda não consegui entender exatamente por quais motivos, você vai se perder. Vai começar a falar coisas sem saber porque, sem saber pra quem. Vai olhar pros mesmos rostos de sempre, mas não vai reconhecer nenhum. Vão todos parecer um bando de exército de máscarados - e com o tempo, você descobre que a maioria realmente é! Vai ter atitudes que não vai compreender, e vai perceber a falta de nexo em tudo o que você faz, pensa, em tudo o que vive. Você simplesmente acorda e perde tudo que você é, e eu não sei explicar exatamente como funciona, pois além de tudo, é como se você ficasse cega. Acho que os sintomas também não são os mesmos em todo mundo... que seja. Mas a questão é que você demora pra se dar conta do que está acontecendo, mas um dia, em alguma hora, a ficha vai cair. Se não por você sozinha, alguém por ti. E você irá entender: Eu sumi de mim!

* Então você se dá conta, está perdido. O mais óbvio e natural acontece, o desespero, ele chega. É certo que você não quer continuar assim, acordando todos os dias, fazendo todas as coisas, vivendo tudo, sem sentido, sem coesão, sem VOCÊ. A segunda coisa óbvia a se fazer, é feita então... você começa a procurar. Desesperadamente vasculha por todos os cantos, sem saber exatamente o que está procurando, afinal, você nem sabe ao certo o que perdeu, o que sumiu. Mas que você tá ali, doida, refazendo todos os caminhos que lembra, você tá. Na esperança de se encontrar. Não sei se essa frase eu posso generalizar, mas enfim: você cansa, desiste e começa achar que é loucura tua. Mas você sabe que não é, todo mundo já percebeu você aí, assim... desse jeito sem rótulo.

* Talvez você tenha desistido de procurar, talvez procure até esse momento. Mas agora é a hora mais linda, é a hora do encontro. É, você se encontrando com você mesma, é incrível. E sinceramente, eu não quero descrever as sensações, pois creio que elas são únicas. Então espera seu dia chegar, e vai viver isso, aproveita essa parte!

Mas até nessa loucura toda, tem um lado bom. Enquanto se está perdida, durante a busca, você tenta lembrar de como você era. Nessa busca, você começa a aprender muita coisa, muita coisa importante. Você cresce, você descobre tanta coisa, você se entende. Eu seilá.

Não precisa entender nada aqui, não. É só que eu me encontrei, e eu sou muito feliz. UEHUEHUEHUEHUEH. Nossa como eu esqueci o quanto eu amo escrever. Pode rir, eu nem ligo pra você.

Me achei, e me acho quantas vezes forem necessárias, é mt mt bom.
QUE SAUDADE EU TAVA DE MIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIM. TCHAU.