quarta-feira, 11 de agosto de 2010

memories.

Lembranças, memórias, recordações. São momentos, histórias, espisódios passados que ficam guardados em nós. É como se fossem armazenados em um arquivo, que existe dentro da gente. Na maioria das vezes as memórias são agradáveis, se guardamos algo é porque queremos lembrar, certo? É porque queremos poder reviver aqueles períodos, né?

* NÃO!

Existem lembranças, as quais, eu deletaria se pudesse. Memórias que abrem cicatrizes, voltam a sangrar feridas. Estão presentes todos os dias, como algo que tivesse que ser lembrado, com o tempo chega o costume, e então a dor passa a se tornar normal, comum. Mas existem dias em que a dor é maior que a de costume, por um motivo, ou outro. Seja uma música, um fato, um cheiro, qualquer coisa que faça-nos reviver tal lembrança. E são nesses dias que as feridas abrem e não há quase nada que possa estancá-las. A dor, pela dor, se anestesia. E assim, o dia se vai, a ferida vai melhorando, voltando a dor comum - ou você é que se acostumou com um grau maior de sofrimento?

* Memórias te tornam forte, te ensinam a suportar.

Não é que seja mágoa, nem raiva, não é sentimento algum. É algo que já passou, porém, marcou e não há como apagar. É literalmente uma marca, mas nem sempre, visível. O que nos resta fazer é aprender a suportar toda a dor dos dias em que as lembranças resolvem voltar, ou cortar todos os vínculos com o que te faz reviver a dor.

* Eu prefiro enfrentar a dor e continuar aqui, me acostumando...

"Memórias, não são só memórias.
São fantasmas que me sopram aos ouvidos,
coisas que eu nem quero saber!"

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