quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Minha bipolaridade vai mesmo ao extremo,ou algumas pessoas realmente têm o dom de me estressar. Talvez hoje eu esteja mais vulnerável a crises,devido ao meu alto nível de medo/nervosismo para prova de amanhã. Eu definitivamente não consigo entender física,e se não for bem amanhã corro o risco de ficar de recuperação final - e se caso acontecer,eu repito pois como já disse,não sei física!

Hoje por alguns momentos tive uma vontade incontrolável de voar na cara das pessoas,gritar o quanto elas são folgadas,mostrar o quão sem noção de nada elas são - não todas. Me controlei,mordi minha língua pra conter a raiva,contei até mil por várias vezes,de nada adiantou. Tudo bem que não dei escândalo nenhum,não tratei ninguém mal,mas meu péssimo-humor estava visível,algo do tipo: "Se chegar perto eu não vou me responsabilizar pelos meus atos!"

Eu não sei se o desespero por ser burra que tomou conta de mim,se algumas dúvidas que andam me consumindo ou ter que me segurar,foi o motivo de tamanho estresse,tamanha raiva. Eu nunca me senti tão mal,nunca tive tanta necessidade de ficar só. Quando todos se foram foi um alívio tão grande,me senti mais leve,mas ainda sim com um nó no peito... e ele está perseverante,não quer sair nem se explicar.

Além de tudo isso algumas coisas ainda tentam me testar,eu inconscientemente me testando a todo momento,argh! Não quero fazer disso um diário pessoal,momento desabafo explícito. Mas desculpem-me eu estou realmente agoniada,estressada,desesperada e confusa,sobre tudo.

Pela primeira vez,escrever e ouvir música não estão me ajudando em nada,vou ver se ir ali me matar vai ajudar,beijos.

2 comentários:

  1. A vontade é pegar um taco de baseball e quebrar um vidro enorme, com um quadro de tudo que me cansa. Rasgar a face de tudo. Mas tem que ser em câmera lenta.
    Se existisse um Deus e eu fosse ele, ia destruindo prédio por prédio, um por um. Lançando eles longe, pisando, colocando fogo.

    Recomendo escutar City And Colour, sempre quando estou assim, no limite do meu limite, ou logo após ter estourado algumas vezes... escutar a voz de Dallas Green me acalma.

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  2. Já foi se matar e voltou? ._.

    Máh amor, as coisas não estão nada bem né? Tanto na escola como na sua vida pessoal. Preocupo-me contigo. Vontade tamanha de poder ajudar, mas acho que nessas horas não há nada melhor que ficar sozinha.
    Quando nos sentimos vulneráveis, essa dor no peito é tão grande, a vontade de gritar, chorar, bater em alguém é incontrolável.
    É o que tem acontecido comigo ultimamente, mais que não vem ao caso.
    Mala meu amor, fica bem, tenta relaxar e fazer sua prova tranquila, que vai dar tudo certo.

    (yn)

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